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Archive for dezembro 2011

Já passava das 8 da Manhã, e caía uma chuva fina sobre a cidade. O Garoto estava dentro de seu quarto, contemplando o teto, e viajando nas lembranças de um tempo que havia ficado pra trás. E de repente ele se viu sonhando, lembrando de amizades e amigos perdidos pelo tempo de sua infância. Dos dias chuvosos, das tardes quentes, noites olhando as estrelas e levando a imaginação além do além. Abriu os olhos e olhou para o lado. Viu uma caixa enfeitada, um pouco envelhecida pelo tempo, na qual estavam guardadas várias fotografias de quando ele ainda fazia o ensino médio.
Tomado por uma vontade inexplicável de relembrar o passado, levantou da cama, colocou a caixa de baixo do braço e desceu as escadas. Pegou a chave do carro de seu pai e saiu para um lugar que foi testemunha de momentos inesquecíveis com seus amigos. O local ficava próximo ao seu antigo colégio. Se tratava de uma belíssima lanchonete, ou pelo menos costumava ser, já que agora só restava o velho letreiro e as enormes portas metálicas pixadas.

Sonhos que foram Esquecidos... Ler Texto

Ah como eu me arrependo de muitas coisas. Não das coisas que eu fiz, pois até mesmo as coisas ruins, irão se transformar em histórias engraçadas para serem contadas quando a galera estiver reunida. Me arrependo mesmo das coisas que eu NÃO fiz, por Medo ou até mesmo por fraqueza. Arrependo-me dos amigos que ficaram perdidos no Tempo, dos Beijos que deveria ter dado, das meninas que despensei por receio de fracassar, das vezes que deixei de sorrir e mostrar minha felicidade ao mundo, das pessoas que se foram antes que eu pudesse dizer o quanto elas eram importantes para mim, dos momentos que eu não soube aproveitar e principalmente das vezes que agi por impulso e acabei machucando pessoas na qual eu faria de tudo para ver feliz. Ahh como eu queria que o tempo voltasse...
Vou completar 18 anos em breve e sinto que não soube aproveitar direito minha adolescência. Deveria ter zuado mais, bagunçado mais, bebido mais naquela festa, aproveitado os Finais de Semana com minha Familia, namorado mais, dado mais risadas com meus amigos, corrido atrás dos meus sonhos, ter ficado com aquela menina que eu era afim, ter saído escondido mais vezes, ter ido naquela festinha de aniversário, ter pegado o carro do meu Pai e sair pra curtir a Night, ter tirado aquela garota pra dançar, ter me preocupado menos com coisas bobas, ter dito pra aquela menina o quanto eu a amava... Enfim, são tantas coisas que eu deveria ter feito, tantos momentos que eu deveria ter vivido, e agora estou aqui me lamentando por tudo o que não fiz.

E você? Já parou pra pensar quantas coisas estão acontecendo lá fora e você não esta aproveitando? Se quer ter grandes histórias, realize grandes loucuras. Não adianta ficar em frente ao computador esperando a felicidade chegar. Lembre-se que ela bate na sua porta, mas não gira maçaneta. É você que decide se quer deixa-lá entrar ou não. Portanto, não cometa os mesmos erros que eu cometi. Levante-se daí e faça acontecer. Beije quantas vezes puder, abraçe seus amigos e diga o quanto eles são importantes pra você. Vá até a casa da Garota dos seus Sonhos e diga que ela é o motivo do seu sorriso de todas as manhãs. Viva cada dia como se fosse o último. Sei que é um conselho meio clichê, mas é a pura verdade. O Amanhã pode ás vezes nunca chegar...

(Por: Lucas Almeida)
Não deixe nada pra depois... Ler Texto

O relógio apontava: 01h47min, a mão do garoto repousava em seu cabelo, recém-lavado, com as gotas de água ainda caindo, lentamente. Os olhos esquadrinhavam o céu, negro, sem estrelas, e sem sinal da Lua. Enquanto a outra mão segurava o que restou de uma garrafa de Vodka. O celular jogado na cama vibrava silenciosamente, ele apenas olhava para ele, não tinha a mínima vontade de ver quem ligava. Depois de algum tempo, o celular parou, e então começa a tocar uma música lenta, que lhe trazia fortes lembranças do passado.

“Maldita mensagem” disse ele enquanto saia do computador e ia até a cama para ler a mensagem. Bufou quando o celular demorou a mostrar a mensagem, e novamente quando ele viu de quem era a mensagem. Jogou o celular na cama novamente. Não queria mais ter qualquer tipo de ligação com ela. Queria esquecer-se do tempo que sofreu por ela, e que agora ela corria atrás. A sina dele era viver sozinho. Era isso que pensava. Não pretendia mais estar com alguém. Sempre que se apaixonava, sofria. Agora ele queria apenas fechar-se no seu mundo. Mas a vontade de se entregar novamente ao amor foi grande, impulsivamente, ele levantou-se de novo, pegou o celular e leu a maldita mensagem: “Oi, amor. Desculpa ter te ligado assim, tão tarde. Eu só queria saber se você está bem. Dizer que te amo. É que eu estou com saudades. Estou carente de você… Quando a gente vai poder se ver de novo?”

O garoto foi responder a mensagem, mas sentiu, pela primeira vez em muito tempo, que o silêncio falaria melhor do que palavras. De repente, jogou o celular, novamente, na cama. Saiu do seu quarto, e foi até a sala, olhou para a chave do carro de seu pai, e espontaneamente tomado pela decisão, que julgava ser mais idiota a qual poderia tomar, pegou-lhe nas mãos.  Ele podia ter sido o mais idiota antes, mas agora ele homericamente seria o idiota. Entretanto, ele sorriu com essa possibilidade. Faltavam pouco mais de dois meses para fazer dezoito anos, e ele já sabia dirigir. Seu pai não daria falta do carro, só acordaria às nove horas…
E assim, o seu impulso idiota, o fez pegar o carro. Seguiu pelas ruas, andando cuidadosamente para não chamar atenção. Parou o carro a frente da casa da garota. Olhou para o segundo andar, a janela do quarto dela estava aberta, a luz apagada, mas o reflexo da tela do computador iluminava, fracamente, o local. Ele percebeu, foi pegar o celular, mas percebeu que havia esquecido jogado em cima da cama. Se voltasse para casa para pegá-lo, não teria coragem para voltar, e reassumiria o seu franco e gélido coração.

Lembranças de um Doce Inverno... Ler Texto

Carta de um Eterno Apaixonado Ler Texto

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