Os dias vão passar, meus pais vão envelhecer, as pessoas vão mudar - (elas sempre mudam), o chocolate vai esfriar, as folhas irão cair, o sol vai nascer e se por todos os dias, neste ciclo rotineiro da vida.
O que leva uma pessoa ao suicídio? Nada.
Não é ”Fraqueza.” - para aqueles que acham covardia.
Não é ”Dor’’ - para aqueles que acham na morte a única solução.
O suicídio começa e termina com uma única palavra - ”Você.”
Algumas vezes, conversando comigo mesmo, me perguntava qual o sentido de tudo… Nestes devaneios frequentes da vida, a insanidade talvez fora o meu melhor remédio.
Quando você fala a sua primeira palavra, você simplesmente não quer mais parar de falar, quando da os primeiros passos quer continuar andando, caindo e se levantando. E depois você cresce e percebe que esqueceu dos detalhes, eles são tudo que importa no final. Queridos, Papai e Mamãe. Acredito que o meu jeito estúpido de agir lhes deixou marcas, quero me desculpar por isso. Por todas as vezes que gritei, por todas as noites que cheguei tarde em casa, bêbado. Desculpa por te-los feito chorar, pelas noites que passaram comigo no hospital. O ”Eu te amo.” Nunca fora dito aqueles que realmente mereciam.
Aos poucos amigos que tive, aqueles que eram todos em um só. - Sinto muito, eu poderia ter dito mais, sentido mais, expressado mais. Amigos são pessoas especiais, anjos que nos mantém de pé, e mesmo a você que tão pouco falou, mas me fez levantar quando todos os outros haviam me derrubado. Desculpa.
E por fim , vem você. Acho que era a única que eu queria ter escrito. Não irei pedir desculpas a você, não tenho por que me desculpar, nós sempre levamos uma vida muito justa, muito comum, sempre fomos aquele casal que sorria, chorava, e dizia ” eu te amo” todas as noites antes de dormir. Ah, como eu queria que isso fosse o bastante, o bastante para me fazer ficar. ”Eu me importo com você.” As pessoas precisam ouvir isso as vezes. Não lhe culpo minha pequena, minha princesa de sorriso torto e olhos trémulos, não lhe culpo pelos erros que eu cometi, pelo meu jeito idiota. E mesmo transbordando de sentimentos, vivendo em um furacão dentro de mim mesmo, acho que preferi ficar em silêncio. Indo e vindo, acho que me perdi, não sei em qual caminho, eu simplesmente não sei. Como eu disse, os motivos são insulficientes para explicar. As pessoas sempre vão, não se engane… Você não pode prender em cativeiro aquele que nasceu para ser livre. Nessas poucas palavras, vejo que a vida é injusta, o mundo é, até mesmo eu. As futuras pessoas que irão me ver, quero apenas agradecer. Nunca fui aquele tipo de pessoa que faria um lugar lotar, nunca fui uma pessoa notável, talvez tenha sido apenas mais uma pessoa comum, de poucas palavras, poucas atitudes, tudo muito pouco. Deixei quem eu mais queria por perto, partir.
PASSADO, tudo vira passado, o dia, o que comemos, o que ouvimos, o que falamos, o que sentimos, tudo. Algo talvez permaneça, talvez. Sinto muito. A vida é confusa, mas a morte não coloca o fim no amor...
Te Amo para sempre minha Pequena ♥
Carta de um Suicida...
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O que leva uma pessoa ao suicídio? Nada.
Não é ”Fraqueza.” - para aqueles que acham covardia.
Não é ”Dor’’ - para aqueles que acham na morte a única solução.
O suicídio começa e termina com uma única palavra - ”Você.”
Algumas vezes, conversando comigo mesmo, me perguntava qual o sentido de tudo… Nestes devaneios frequentes da vida, a insanidade talvez fora o meu melhor remédio.
Quando você fala a sua primeira palavra, você simplesmente não quer mais parar de falar, quando da os primeiros passos quer continuar andando, caindo e se levantando. E depois você cresce e percebe que esqueceu dos detalhes, eles são tudo que importa no final. Queridos, Papai e Mamãe. Acredito que o meu jeito estúpido de agir lhes deixou marcas, quero me desculpar por isso. Por todas as vezes que gritei, por todas as noites que cheguei tarde em casa, bêbado. Desculpa por te-los feito chorar, pelas noites que passaram comigo no hospital. O ”Eu te amo.” Nunca fora dito aqueles que realmente mereciam.
Aos poucos amigos que tive, aqueles que eram todos em um só. - Sinto muito, eu poderia ter dito mais, sentido mais, expressado mais. Amigos são pessoas especiais, anjos que nos mantém de pé, e mesmo a você que tão pouco falou, mas me fez levantar quando todos os outros haviam me derrubado. Desculpa.
E por fim , vem você. Acho que era a única que eu queria ter escrito. Não irei pedir desculpas a você, não tenho por que me desculpar, nós sempre levamos uma vida muito justa, muito comum, sempre fomos aquele casal que sorria, chorava, e dizia ” eu te amo” todas as noites antes de dormir. Ah, como eu queria que isso fosse o bastante, o bastante para me fazer ficar. ”Eu me importo com você.” As pessoas precisam ouvir isso as vezes. Não lhe culpo minha pequena, minha princesa de sorriso torto e olhos trémulos, não lhe culpo pelos erros que eu cometi, pelo meu jeito idiota. E mesmo transbordando de sentimentos, vivendo em um furacão dentro de mim mesmo, acho que preferi ficar em silêncio. Indo e vindo, acho que me perdi, não sei em qual caminho, eu simplesmente não sei. Como eu disse, os motivos são insulficientes para explicar. As pessoas sempre vão, não se engane… Você não pode prender em cativeiro aquele que nasceu para ser livre. Nessas poucas palavras, vejo que a vida é injusta, o mundo é, até mesmo eu. As futuras pessoas que irão me ver, quero apenas agradecer. Nunca fui aquele tipo de pessoa que faria um lugar lotar, nunca fui uma pessoa notável, talvez tenha sido apenas mais uma pessoa comum, de poucas palavras, poucas atitudes, tudo muito pouco. Deixei quem eu mais queria por perto, partir.
PASSADO, tudo vira passado, o dia, o que comemos, o que ouvimos, o que falamos, o que sentimos, tudo. Algo talvez permaneça, talvez. Sinto muito. A vida é confusa, mas a morte não coloca o fim no amor...
Te Amo para sempre minha Pequena ♥
E Hoje(18/02/2012) estou completando 18 Anos. A tão sonhada maior Idade por muitos. Mas e agora? O que vai acontecer daqui pra frente? Quais caminhos devo seguir? Que atitudes devo tomar? A verdade é que nunca havia parado pra pensar nisso antes, mas hoje quando acordei comecei a refletir e percebi que o tempo passou muito rápido, e não deu para aproveitar direito minha adolescência.
Ela com certeza é a melhor fase na vida de uma pessoa. Época em que descobrimos o amor, fazemos grandes amigos, realizamos grandes loucuras, se metemos em encrencas, inventamos mentiras, cometemos vários erros, porém tudo isso sem ter que se preocupar com nada. Ainda lembro do meu primeiro dia de Aula no Colégio Senso. Parece que foi ontem quando entre na Sala trêmulo olhando para o rosto de cada um dos meus novos colegas de classe com uma vontade enorme de fazer amizade com eles. Naquela época tinha sonhos completamente diferentes dos que tenho hoje. Tudo o que eu queria era me divertir e ser feliz, afinal não existiam ainda todos esses problemas que aparecem a medida que vamos crescendo.
Hoje olho para trás e vejo que praticamente não aproveitei nada dessa parte da minha vida. Deixei de fazer coisas que eu sempre tive vontade por puro medo ou até mesmo insegurança. Deveria ter beijado mais, curtido mais, bagunçado mais, bebido mais, dado mais risadas, aprontado mais, farreado mais, tirado mais fotografias, ido a mais festas, ter saído escondido no carro do meu Pai mais vezes, ter prestado mais atenção naquela aula chata de Física, ter tirado aquela garota pra dançar, ter pulado o muro do vizinho pra pegar Manga, ter jogado mais bola com meus amigos e principalmente ter me preocupado e me estressado menos com coisas Bobas e desnecessárias.
Arrependo-me daquela viajem que não fiz com meus amigos, da desculpa que eu não pedi, do sonho que desisti, do abraço que neguei, da verdade que não contei, das promessas que eu quebrei e das vezes que falei “Se cuida” quando deveria ter dito “Deixa eu cuidar de você” para a garota dos meus sonhos. Durante essa parte da minha vida eu me enganei sobre muitas pessoas, mas também me enganei sobre mim mesmo. Disse “Nunca Mais” inúmeras vezes, e acabei fazendo tudo de novo. Já pensei que algumas coisas fossem para sempre e nem percebi que já haviam acabado. Já machuquei quem não devia e já me decepcionei com as pessoas que eu mais amei. Já escrevi e não mandei. Liguei e não tive coragem de falar. Já disse “Eu te amo” quando deveria ter dito “Te quero bem”. Já quis ter dito “Fica aqui comigo” e ao invés disse “Até Logo”.
Quantas coisas boas eu perdi. Quanto tempo desperdiçado. Só espero que daqui pra frente eu consiga tomar coragem para realizar todos os meus sonhos, e que o Medo não me impeça mais uma vez de ser Feliz. Gostaria de agradecer a cada um de vocês que fizeram parte da minha história até hoje. Aprendemos muitas coisas juntos, e com certeza ainda temos muito que aprender... Obrigado a todos vocês meus Amigos!
(Por: Lucas Almeida)
Meus 18 Anos...
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Ela com certeza é a melhor fase na vida de uma pessoa. Época em que descobrimos o amor, fazemos grandes amigos, realizamos grandes loucuras, se metemos em encrencas, inventamos mentiras, cometemos vários erros, porém tudo isso sem ter que se preocupar com nada. Ainda lembro do meu primeiro dia de Aula no Colégio Senso. Parece que foi ontem quando entre na Sala trêmulo olhando para o rosto de cada um dos meus novos colegas de classe com uma vontade enorme de fazer amizade com eles. Naquela época tinha sonhos completamente diferentes dos que tenho hoje. Tudo o que eu queria era me divertir e ser feliz, afinal não existiam ainda todos esses problemas que aparecem a medida que vamos crescendo.
Hoje olho para trás e vejo que praticamente não aproveitei nada dessa parte da minha vida. Deixei de fazer coisas que eu sempre tive vontade por puro medo ou até mesmo insegurança. Deveria ter beijado mais, curtido mais, bagunçado mais, bebido mais, dado mais risadas, aprontado mais, farreado mais, tirado mais fotografias, ido a mais festas, ter saído escondido no carro do meu Pai mais vezes, ter prestado mais atenção naquela aula chata de Física, ter tirado aquela garota pra dançar, ter pulado o muro do vizinho pra pegar Manga, ter jogado mais bola com meus amigos e principalmente ter me preocupado e me estressado menos com coisas Bobas e desnecessárias.
Arrependo-me daquela viajem que não fiz com meus amigos, da desculpa que eu não pedi, do sonho que desisti, do abraço que neguei, da verdade que não contei, das promessas que eu quebrei e das vezes que falei “Se cuida” quando deveria ter dito “Deixa eu cuidar de você” para a garota dos meus sonhos. Durante essa parte da minha vida eu me enganei sobre muitas pessoas, mas também me enganei sobre mim mesmo. Disse “Nunca Mais” inúmeras vezes, e acabei fazendo tudo de novo. Já pensei que algumas coisas fossem para sempre e nem percebi que já haviam acabado. Já machuquei quem não devia e já me decepcionei com as pessoas que eu mais amei. Já escrevi e não mandei. Liguei e não tive coragem de falar. Já disse “Eu te amo” quando deveria ter dito “Te quero bem”. Já quis ter dito “Fica aqui comigo” e ao invés disse “Até Logo”.
Quantas coisas boas eu perdi. Quanto tempo desperdiçado. Só espero que daqui pra frente eu consiga tomar coragem para realizar todos os meus sonhos, e que o Medo não me impeça mais uma vez de ser Feliz. Gostaria de agradecer a cada um de vocês que fizeram parte da minha história até hoje. Aprendemos muitas coisas juntos, e com certeza ainda temos muito que aprender... Obrigado a todos vocês meus Amigos!
(Por: Lucas Almeida)
E mais uma vez ele acordou triste. Olhou para o relógio e viu que o mesmo marcava 7:30 Hrs. Levantou-se e foi ao banheiro escovar os dentes e tomar um banho quente, pois o clima estava bastante frio. Sem ter muita opção do que fazer, decidiu dar uma volta pela cidade com a esperança de esquecer aquilo que tanto o atormentava. Durante o trajeto, passou na rua de sua antiga escola, e sentou-se no banco da pracinha que ficava em frente ao prédio onde o colégio funcionava.
Correu os olhos por toda fachada da escola até que avistou o velho pé de Manga onde ele costumava sentar sob a sombra com sua melhor amiga na época, porém ela não era bem apenas uma amiga, ele amava aquela garota, e sempre quis que ela soubesse disso, mas o medo de falar o que sentia e acabar perdendo a amizade dela impedia isso de acontecer. E continuou assim, até que surgiu uma idéia que parecia ser brilhante. Ele passou a enviar cartas anônimas para a Garota fingindo serem de um Admirador secreto que estava completamente apaixonada por ela.
A cada nova carta recebida, ela ia contar ao seu melhor amigo, que era o mesmo garoto que ás enviava. Ele ficava todo feliz, achando que seu plano estava funcionando. Parecia tudo estar dando certo, até que um dia ela chegou e falou ao Garoto: "Acho que estou apaixonada pelo meu admirador secreto" e ele respondeu: "Mas como se você nem ao menos o conhece?" ela: "Eu sonhei que ele é lindo e romântico. A pessoa que eu sempre quis ter ao meu lado". Foi ai que o garoto se tocou, que ele estava iludindo a garota, e enganando a si mesmo, ao achar que aquilo tudo pudesse dar certo. Achou melhor parar de enviar as cartas e deixar as coisas como estavam mesmo.
Aos poucos a Garota foi percebendo que as cartas não estavam mais chegando e que algo estava errado. Foi aos prantos chorar no ombro do Garoto e contar o que estava acontecendo. Inconformada com o ocorrido, decidiu que dessa vez ela que iria enviar as cartas na esperança de que elas fossem respondidas, porém tudo em vão. Desiludida, ela procurou esquecer o que havia acontecido e se dedicou mais aos estudos.
O tempo passou, eles se formaram e cada um seguiu seu caminho, até que um dia ele recebeu um convite para o Casamento da sua "Melhor amiga", ou melhor, para o casamento do amor da sua vida. Ele mal podia acreditar no que estava lendo e se segurou para não chorar, mas teve que aceitar, pois não disse que a amava quando teve a oportunidade. Deixou sua felicidade escapar por medo de arriscar.
O Casamento iria acontecer na tarde daquele dia frio. Olhou para ao relógio e viu que ele marcava 11:00 Hrs. Levantou-se do banco e seguiu para casa. Tinha que se arrumar para cerimônia. Embora fosse doer muito, ele não poderia faltar. Mas antes, ele passou na livraria e comprou papel de presente e um laço de fita. Chegando em casa abriu o guarda-roupa, pegou uma caixa envelhecida pelo tempo, embrulhou no papel de presente, finalizou com o laço e foi para a Igreja.
Durante o caminho ele lembrou de todos os momentos que haviam passado juntos, de todas as vezes que sonhou com ela, de todos os planos que ele havia feito... E de repente ele estava sentado no segundo banco da igreja prestes a ver aquela linda menina do tempo da escola se casar com outro homem. O momento do beijo foi recebido com uma lágrima por ele, que a essa altura já sabia que não tinha mais volta.
Depois da cerimônia ele foi até a Noiva, deu um beijo no rosto e entregou aquela caixa embrulhada no papel de presente. Falou que não poderia ficar para a festa de casamento, mas desejou que ela fosse muito feliz dali pra frente. Ao chegar em casa depois da festa de casamento, a Garota tirou o embrulho e abriu a caixa. Lá dentro estavam todas as cartas que ela tinha enviado ao suposto admirador secreto no tempo do colégio e que nunca haviam sido respondidas, e junto com as cartas tinha escrito em um pequeno pedaço de papel: "Depois de muito tempo, queria que você soubesse que o seu admirador secreto sempre foi eu, e gostaria de pedir desculpas por não poder ser a pessoa bonita e romântica que você sempre sonhou... Te Amo"
(Por: Lucas Almeida)
Mesmo que não seja comigo, seja feliz...
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Correu os olhos por toda fachada da escola até que avistou o velho pé de Manga onde ele costumava sentar sob a sombra com sua melhor amiga na época, porém ela não era bem apenas uma amiga, ele amava aquela garota, e sempre quis que ela soubesse disso, mas o medo de falar o que sentia e acabar perdendo a amizade dela impedia isso de acontecer. E continuou assim, até que surgiu uma idéia que parecia ser brilhante. Ele passou a enviar cartas anônimas para a Garota fingindo serem de um Admirador secreto que estava completamente apaixonada por ela.
A cada nova carta recebida, ela ia contar ao seu melhor amigo, que era o mesmo garoto que ás enviava. Ele ficava todo feliz, achando que seu plano estava funcionando. Parecia tudo estar dando certo, até que um dia ela chegou e falou ao Garoto: "Acho que estou apaixonada pelo meu admirador secreto" e ele respondeu: "Mas como se você nem ao menos o conhece?" ela: "Eu sonhei que ele é lindo e romântico. A pessoa que eu sempre quis ter ao meu lado". Foi ai que o garoto se tocou, que ele estava iludindo a garota, e enganando a si mesmo, ao achar que aquilo tudo pudesse dar certo. Achou melhor parar de enviar as cartas e deixar as coisas como estavam mesmo.
Aos poucos a Garota foi percebendo que as cartas não estavam mais chegando e que algo estava errado. Foi aos prantos chorar no ombro do Garoto e contar o que estava acontecendo. Inconformada com o ocorrido, decidiu que dessa vez ela que iria enviar as cartas na esperança de que elas fossem respondidas, porém tudo em vão. Desiludida, ela procurou esquecer o que havia acontecido e se dedicou mais aos estudos.
O tempo passou, eles se formaram e cada um seguiu seu caminho, até que um dia ele recebeu um convite para o Casamento da sua "Melhor amiga", ou melhor, para o casamento do amor da sua vida. Ele mal podia acreditar no que estava lendo e se segurou para não chorar, mas teve que aceitar, pois não disse que a amava quando teve a oportunidade. Deixou sua felicidade escapar por medo de arriscar.
O Casamento iria acontecer na tarde daquele dia frio. Olhou para ao relógio e viu que ele marcava 11:00 Hrs. Levantou-se do banco e seguiu para casa. Tinha que se arrumar para cerimônia. Embora fosse doer muito, ele não poderia faltar. Mas antes, ele passou na livraria e comprou papel de presente e um laço de fita. Chegando em casa abriu o guarda-roupa, pegou uma caixa envelhecida pelo tempo, embrulhou no papel de presente, finalizou com o laço e foi para a Igreja.
Durante o caminho ele lembrou de todos os momentos que haviam passado juntos, de todas as vezes que sonhou com ela, de todos os planos que ele havia feito... E de repente ele estava sentado no segundo banco da igreja prestes a ver aquela linda menina do tempo da escola se casar com outro homem. O momento do beijo foi recebido com uma lágrima por ele, que a essa altura já sabia que não tinha mais volta.
Depois da cerimônia ele foi até a Noiva, deu um beijo no rosto e entregou aquela caixa embrulhada no papel de presente. Falou que não poderia ficar para a festa de casamento, mas desejou que ela fosse muito feliz dali pra frente. Ao chegar em casa depois da festa de casamento, a Garota tirou o embrulho e abriu a caixa. Lá dentro estavam todas as cartas que ela tinha enviado ao suposto admirador secreto no tempo do colégio e que nunca haviam sido respondidas, e junto com as cartas tinha escrito em um pequeno pedaço de papel: "Depois de muito tempo, queria que você soubesse que o seu admirador secreto sempre foi eu, e gostaria de pedir desculpas por não poder ser a pessoa bonita e romântica que você sempre sonhou... Te Amo"
(Por: Lucas Almeida)
Falar deles é bem difícil, tão difícil que nem sei direito por onde começar, mas uma coisa é certa: Sem eles, talvez eu não fosse nem metade do que sou hoje. Já passamos por tantas coisas juntos, tantos momentos bons e inesquecíveis, tantas encrencas, tantas aventuras... Hoje parei pra pensar e relembrar aquela viagem que fizemos escondidos pra Senador Pompeu onde quase morremos quando o carro bateu no meio-fio(Risos), dos lanches nas Mesas da Vanda's Foods, das Farras pelo meio do mundo, das Festas na Praça da Prefeitura, dos Carnavais descendo até o Chão dançando Rebolation, de todas as Festinhas de Aniversário, das Viagens que fiz com a Galera do Colégio, dos Finais de Semana na Casa de Praia, dos Churrascos na Chácara, dos porres escutando aquela Ruedeira pesada, das quedas no meio da rua né Joãozinho? Hahahaha.
Cresci ouvindo as pessoas dizerem que existem coisas Inesquecíveis e que são essas coisas que valem a vida valer a pena. Hoje tenho certeza de que isso tudo que falaram é a mais pura verdade, porque existem certas coisas que jamais vou esquecer... Como não lembrar dos Altos papos com a minha bebêzinha Gabínia? Do Mário Davi tirando minha Paciência a todo momento? Do Weslley me chamando pra beber? Das Crises de Riso do Pedro Castro? Da Claudinha, minha modelo preferida? Da Sarinha e toda sua Mídia? Da sinceridade da Joyce? Das Putarias do JP? Da Máyra tentando me ensinar Coreano? Das Confidências com a Hyêda? Da fofa da Roberta? Da Mayra me levando pro Mal caminho(Brincadeira)? Dos Conselhos da Marília? Dos papos Intelectuais com o Vital(Putaria.. kkkk)? Dos Filmes na Casa da Lívia com a Emanuelle, o Pedro, Rafael e o Alan? E como não Lembrar do eterno Rei dos Cornos e Propagador da Fuleragem Timpin? (Tamo junto Brother... kkk).
Viram quanta coisa boa temos pra lembrar? Espero que daqui pra frente, nosso amizade só faça aumentar, e que possamos ter mais coisas legais para contar aos nossos filhos em um Futuro distante, ou não né? Vai que alguém tem filhos antes? E é como dizem, Amigos: 6 letras, 1 palavra, vários significados, e milhões de lembranças...
Amo vocês ♥
(Por: Lucas Almeida)
Muito mais que Amigos...
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Momentos
Cresci ouvindo as pessoas dizerem que existem coisas Inesquecíveis e que são essas coisas que valem a vida valer a pena. Hoje tenho certeza de que isso tudo que falaram é a mais pura verdade, porque existem certas coisas que jamais vou esquecer... Como não lembrar dos Altos papos com a minha bebêzinha Gabínia? Do Mário Davi tirando minha Paciência a todo momento? Do Weslley me chamando pra beber? Das Crises de Riso do Pedro Castro? Da Claudinha, minha modelo preferida? Da Sarinha e toda sua Mídia? Da sinceridade da Joyce? Das Putarias do JP? Da Máyra tentando me ensinar Coreano? Das Confidências com a Hyêda? Da fofa da Roberta? Da Mayra me levando pro Mal caminho(Brincadeira)? Dos Conselhos da Marília? Dos papos Intelectuais com o Vital(Putaria.. kkkk)? Dos Filmes na Casa da Lívia com a Emanuelle, o Pedro, Rafael e o Alan? E como não Lembrar do eterno Rei dos Cornos e Propagador da Fuleragem Timpin? (Tamo junto Brother... kkk).
Viram quanta coisa boa temos pra lembrar? Espero que daqui pra frente, nosso amizade só faça aumentar, e que possamos ter mais coisas legais para contar aos nossos filhos em um Futuro distante, ou não né? Vai que alguém tem filhos antes? E é como dizem, Amigos: 6 letras, 1 palavra, vários significados, e milhões de lembranças...
Amo vocês ♥
(Por: Lucas Almeida)
1º ano do Ensino Médio: Enquanto sentado na aula de inglês, eu admirava a garota ao meu lado. Ela era a minha tão chamada “melhor amiga”. Eu admirava seu lindo cabelo longo e sedoso, e desejava que ela fosse minha. Mas ela não me via com estes olhos, e eu sabia disso. Depois da aula, ela veio em minha direção e me pediu pelas minhas anotações, pois tinha perdido a aula passada, e eu as entreguei a ela. Ela disse “obrigada” e me deu um beijo na bochecha. Eu queria dizer a ela… Eu quero que ela saiba que eu não quero que sejamos apenas amigos, eu a amo, mas sou muito tímido.
2º ano do Ensino Médio: O telefone tocou. Do outro lado da linha, era ela. Ela estava em prantos, murmurando continuamente sobre seu coração que fora partido por seu amor. Ela me disse que fosse vê-la porque ela não queria ficar só, então eu fui. Assim que me sentei ao seu lado no sofá, eu me fixei em seu suave olhar, desejando que ela fosse minha. Após duas horas, um filme da Drew Barrymore, e três sacos de salgadinhos, ela decidiu ir dormir. Ela olhou pra mim e disse “obrigada” e me deu um beijo na bochecha. Eu quero dizer a ela...
3º ano do Ensino Médio: Na véspera do baile de formatura ela foi até o meu armário. “O meu par está doente”, ela disse; “e ele não vai melhorar”. Eu não tinha companhia. Fizemos um pacto que se nenhum de nós tivesse companhia para o baile, iríamos juntos como “melhores amigos”. Então fomos. Noite do baile: Após tudo ter terminado, eu estava em pé, parado, na porta da casa dela! Eu a fitei enquanto ela sorria pra mim e me fitava com seus olhos de cristal. Eu quero que ela seja minha, mas não pensa em mim dessa forma, eu sei disso. Então ela disse: “Foi o melhor momento da minha vida, obrigada!” e deu-me um beijo na bochecha. Eu quero dizer a ela, não quero que sejamos apenas amigos...
Dia da formatura: Um dia passou, depois uma semana, depois um mês. Antes que eu pudesse piscar, era o dia da formatura. Eu olhei enquanto seu corpo perfeito flutuava como um anjo até a plataforma para pegar seu diploma. Eu queria que ela fosse minha, mas ela não me via dessa forma, e eu sabia disso. Antes que todos se dirigissem aos seus lares, ela veio até mim em seu traje de formanda, e chorou enquanto eu a abraçava. Então ela levantou sua cabeça de meu ombro e disse: “Você é meu melhor amigo, obrigada” e deu-me um beijo na bochecha. Eu quero dizer a ela…
Alguns anos depois: Agora eu estou sentado no banco da igreja. Aquela garota está se casando agora. Eu a vi dizer “sim” e seguir em frente, rumo a sua nova vida, casada com outro homem. Eu queria que ela fosse minha, mas ela não me via dessa forma, e eu sabia disso. Mas antes que ela partisse, ela veio até mim e disse: “Você veio!”. Ela disse “Obrigada” e beijou-me a bochecha. Eu quero dizer a ela, eu quero que ela saiba que eu não quero que sejamos apenas amigos, eu a amo, mas sou muito tímido, e não sei por quê.
Funeral: Anos se passaram, e eu olho para o caixão de uma garota que costumava ser minha “melhor amiga”. Na cerimônia, leram a entrada do diário dela, escrito na época do colegial. Isto foi o que leram: - Eu o admiro desejando que ele fosse meu, mas ele não me vê dessa forma, e eu sei disso. Eu quero dizer a ele, eu quero que ele saiba que não quero que sejamos apenas amigos. Eu o amo, mas sou muito tímida, e não sei o porquê. Eu queria que ele me dissesse que me ama!”
[...]
Antes que seja Tarde...
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Tempo
2º ano do Ensino Médio: O telefone tocou. Do outro lado da linha, era ela. Ela estava em prantos, murmurando continuamente sobre seu coração que fora partido por seu amor. Ela me disse que fosse vê-la porque ela não queria ficar só, então eu fui. Assim que me sentei ao seu lado no sofá, eu me fixei em seu suave olhar, desejando que ela fosse minha. Após duas horas, um filme da Drew Barrymore, e três sacos de salgadinhos, ela decidiu ir dormir. Ela olhou pra mim e disse “obrigada” e me deu um beijo na bochecha. Eu quero dizer a ela...
3º ano do Ensino Médio: Na véspera do baile de formatura ela foi até o meu armário. “O meu par está doente”, ela disse; “e ele não vai melhorar”. Eu não tinha companhia. Fizemos um pacto que se nenhum de nós tivesse companhia para o baile, iríamos juntos como “melhores amigos”. Então fomos. Noite do baile: Após tudo ter terminado, eu estava em pé, parado, na porta da casa dela! Eu a fitei enquanto ela sorria pra mim e me fitava com seus olhos de cristal. Eu quero que ela seja minha, mas não pensa em mim dessa forma, eu sei disso. Então ela disse: “Foi o melhor momento da minha vida, obrigada!” e deu-me um beijo na bochecha. Eu quero dizer a ela, não quero que sejamos apenas amigos...
Dia da formatura: Um dia passou, depois uma semana, depois um mês. Antes que eu pudesse piscar, era o dia da formatura. Eu olhei enquanto seu corpo perfeito flutuava como um anjo até a plataforma para pegar seu diploma. Eu queria que ela fosse minha, mas ela não me via dessa forma, e eu sabia disso. Antes que todos se dirigissem aos seus lares, ela veio até mim em seu traje de formanda, e chorou enquanto eu a abraçava. Então ela levantou sua cabeça de meu ombro e disse: “Você é meu melhor amigo, obrigada” e deu-me um beijo na bochecha. Eu quero dizer a ela…
Alguns anos depois: Agora eu estou sentado no banco da igreja. Aquela garota está se casando agora. Eu a vi dizer “sim” e seguir em frente, rumo a sua nova vida, casada com outro homem. Eu queria que ela fosse minha, mas ela não me via dessa forma, e eu sabia disso. Mas antes que ela partisse, ela veio até mim e disse: “Você veio!”. Ela disse “Obrigada” e beijou-me a bochecha. Eu quero dizer a ela, eu quero que ela saiba que eu não quero que sejamos apenas amigos, eu a amo, mas sou muito tímido, e não sei por quê.
Funeral: Anos se passaram, e eu olho para o caixão de uma garota que costumava ser minha “melhor amiga”. Na cerimônia, leram a entrada do diário dela, escrito na época do colegial. Isto foi o que leram: - Eu o admiro desejando que ele fosse meu, mas ele não me vê dessa forma, e eu sei disso. Eu quero dizer a ele, eu quero que ele saiba que não quero que sejamos apenas amigos. Eu o amo, mas sou muito tímida, e não sei o porquê. Eu queria que ele me dissesse que me ama!”
[...]
Ela estava passando no caixa do super mercado, suas mãos tremulas seguravam apenas duas coisas. Duas vodkas. Seu eterno refúgio, suas melhores amigas. Ela cambaleava sobre seus saltos pouco firmes que lutavam para aguentar aquelas pernas finas.
Suas mãos praticamente jogaram as garrafas sobre o balcão e a linda garota mal conseguia erguer a cabeça rente aos seus cabelos loiros naturais. Todos olhavam assustados, perguntando uns aos outros o porquê de uma garota tão bela e tão cheia de vida estar ali, daquela forma. Ela lentamente ergueu a cabeça e se apoiando na prateleira ao lado do caixa, colocou a mão no bolso tirando uma nota de vinte reias, totalmente amassada. A garota desenrolou a nota como se estivesse se divertido com aquilo, tal como uma criança se diverte assoprando bolinhas se sabões. Mas não eram bolinhas de sabões, era dinheiro para bebida.
Dinheiro para bebida para uma menina machucada. Uma menina cheia de dor, cheia de mágoas, cheia de horror. E essa menina cheia de horror, de mágoas e de dor estendeu a nota e olhou fixamente com sua maquiagem totalmente destruída para a atendente, que mesmo sabendo que não poderia vender a bebida para uma menor já estava alcoolizada, pegou o dinheiro e passou suas bebidas. Não sabe-se bem porque da atendente ter feito isso, superficialmente diriam ser medo da reacão da garota que nada estava bem.
Eu sou mais entregada a hipótese de que foram os olhos magoados da garota dizendo ” por favor não me negue isso” que de alguma forma tocaram a mulher, quem sabe por aquela atendente que agora estava passando a bebida, um dia ter estado no mesmo lugar da garota, mais diferente de agora, ninguém liberou a mulher e suas melhores amigas, ela teve que superar suas dores, medos e horrores sozinha e ir para um caixa de super mercado tentar resgatar um pouco da dignidade que ainda lhe restava. A menina agradecida pegou uma bebida em cada mão e continuou seu percurso tremendo, torcendo suas finas pernas e chorando.
Um coração machucado destrói uma vida mais intesamente do que uma dignidade afetada ou do que um pequeno deslize com uma bebida em maõs. E a mulher sabia que por mais que a bebiba pudesse matar a garota, ela ainda assim permaneceria mais viva do que si própria, que mesmo estando no caixa de um super mercado atendendo clientes, foi morta por um coração partido e sem nada para se apoiar, nem aos menos duas garrafas de bebidas.
(Por: Mayara Vizioli)
Memórias de uma Menor Alcoolizada
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Suas mãos praticamente jogaram as garrafas sobre o balcão e a linda garota mal conseguia erguer a cabeça rente aos seus cabelos loiros naturais. Todos olhavam assustados, perguntando uns aos outros o porquê de uma garota tão bela e tão cheia de vida estar ali, daquela forma. Ela lentamente ergueu a cabeça e se apoiando na prateleira ao lado do caixa, colocou a mão no bolso tirando uma nota de vinte reias, totalmente amassada. A garota desenrolou a nota como se estivesse se divertido com aquilo, tal como uma criança se diverte assoprando bolinhas se sabões. Mas não eram bolinhas de sabões, era dinheiro para bebida.
Dinheiro para bebida para uma menina machucada. Uma menina cheia de dor, cheia de mágoas, cheia de horror. E essa menina cheia de horror, de mágoas e de dor estendeu a nota e olhou fixamente com sua maquiagem totalmente destruída para a atendente, que mesmo sabendo que não poderia vender a bebida para uma menor já estava alcoolizada, pegou o dinheiro e passou suas bebidas. Não sabe-se bem porque da atendente ter feito isso, superficialmente diriam ser medo da reacão da garota que nada estava bem.
Eu sou mais entregada a hipótese de que foram os olhos magoados da garota dizendo ” por favor não me negue isso” que de alguma forma tocaram a mulher, quem sabe por aquela atendente que agora estava passando a bebida, um dia ter estado no mesmo lugar da garota, mais diferente de agora, ninguém liberou a mulher e suas melhores amigas, ela teve que superar suas dores, medos e horrores sozinha e ir para um caixa de super mercado tentar resgatar um pouco da dignidade que ainda lhe restava. A menina agradecida pegou uma bebida em cada mão e continuou seu percurso tremendo, torcendo suas finas pernas e chorando.
Um coração machucado destrói uma vida mais intesamente do que uma dignidade afetada ou do que um pequeno deslize com uma bebida em maõs. E a mulher sabia que por mais que a bebiba pudesse matar a garota, ela ainda assim permaneceria mais viva do que si própria, que mesmo estando no caixa de um super mercado atendendo clientes, foi morta por um coração partido e sem nada para se apoiar, nem aos menos duas garrafas de bebidas.
(Por: Mayara Vizioli)
Já passava das 8 da Manhã, e caía uma chuva fina sobre a cidade. O Garoto estava dentro de seu quarto, contemplando o teto, e viajando nas lembranças de um tempo que havia ficado pra trás. E de repente ele se viu sonhando, lembrando de amizades e amigos perdidos pelo tempo de sua infância. Dos dias chuvosos, das tardes quentes, noites olhando as estrelas e levando a imaginação além do além. Abriu os olhos e olhou para o lado. Viu uma caixa enfeitada, um pouco envelhecida pelo tempo, na qual estavam guardadas várias fotografias de quando ele ainda fazia o ensino médio.
Tomado por uma vontade inexplicável de relembrar o passado, levantou da cama, colocou a caixa de baixo do braço e desceu as escadas. Pegou a chave do carro de seu pai e saiu para um lugar que foi testemunha de momentos inesquecíveis com seus amigos. O local ficava próximo ao seu antigo colégio. Se tratava de uma belíssima lanchonete, ou pelo menos costumava ser, já que agora só restava o velho letreiro e as enormes portas metálicas pixadas.
Sonhos que foram Esquecidos...
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Tomado por uma vontade inexplicável de relembrar o passado, levantou da cama, colocou a caixa de baixo do braço e desceu as escadas. Pegou a chave do carro de seu pai e saiu para um lugar que foi testemunha de momentos inesquecíveis com seus amigos. O local ficava próximo ao seu antigo colégio. Se tratava de uma belíssima lanchonete, ou pelo menos costumava ser, já que agora só restava o velho letreiro e as enormes portas metálicas pixadas.
Ah como eu me arrependo de muitas coisas. Não das coisas que eu fiz, pois até mesmo as coisas ruins, irão se transformar em histórias engraçadas para serem contadas quando a galera estiver reunida. Me arrependo mesmo das coisas que eu NÃO fiz, por Medo ou até mesmo por fraqueza. Arrependo-me dos amigos que ficaram perdidos no Tempo, dos Beijos que deveria ter dado, das meninas que despensei por receio de fracassar, das vezes que deixei de sorrir e mostrar minha felicidade ao mundo, das pessoas que se foram antes que eu pudesse dizer o quanto elas eram importantes para mim, dos momentos que eu não soube aproveitar e principalmente das vezes que agi por impulso e acabei machucando pessoas na qual eu faria de tudo para ver feliz. Ahh como eu queria que o tempo voltasse...
Vou completar 18 anos em breve e sinto que não soube aproveitar direito minha adolescência. Deveria ter zuado mais, bagunçado mais, bebido mais naquela festa, aproveitado os Finais de Semana com minha Familia, namorado mais, dado mais risadas com meus amigos, corrido atrás dos meus sonhos, ter ficado com aquela menina que eu era afim, ter saído escondido mais vezes, ter ido naquela festinha de aniversário, ter pegado o carro do meu Pai e sair pra curtir a Night, ter tirado aquela garota pra dançar, ter me preocupado menos com coisas bobas, ter dito pra aquela menina o quanto eu a amava... Enfim, são tantas coisas que eu deveria ter feito, tantos momentos que eu deveria ter vivido, e agora estou aqui me lamentando por tudo o que não fiz.
E você? Já parou pra pensar quantas coisas estão acontecendo lá fora e você não esta aproveitando? Se quer ter grandes histórias, realize grandes loucuras. Não adianta ficar em frente ao computador esperando a felicidade chegar. Lembre-se que ela bate na sua porta, mas não gira maçaneta. É você que decide se quer deixa-lá entrar ou não. Portanto, não cometa os mesmos erros que eu cometi. Levante-se daí e faça acontecer. Beije quantas vezes puder, abraçe seus amigos e diga o quanto eles são importantes pra você. Vá até a casa da Garota dos seus Sonhos e diga que ela é o motivo do seu sorriso de todas as manhãs. Viva cada dia como se fosse o último. Sei que é um conselho meio clichê, mas é a pura verdade. O Amanhã pode ás vezes nunca chegar...
(Por: Lucas Almeida)
Não deixe nada pra depois...
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Vou completar 18 anos em breve e sinto que não soube aproveitar direito minha adolescência. Deveria ter zuado mais, bagunçado mais, bebido mais naquela festa, aproveitado os Finais de Semana com minha Familia, namorado mais, dado mais risadas com meus amigos, corrido atrás dos meus sonhos, ter ficado com aquela menina que eu era afim, ter saído escondido mais vezes, ter ido naquela festinha de aniversário, ter pegado o carro do meu Pai e sair pra curtir a Night, ter tirado aquela garota pra dançar, ter me preocupado menos com coisas bobas, ter dito pra aquela menina o quanto eu a amava... Enfim, são tantas coisas que eu deveria ter feito, tantos momentos que eu deveria ter vivido, e agora estou aqui me lamentando por tudo o que não fiz.
E você? Já parou pra pensar quantas coisas estão acontecendo lá fora e você não esta aproveitando? Se quer ter grandes histórias, realize grandes loucuras. Não adianta ficar em frente ao computador esperando a felicidade chegar. Lembre-se que ela bate na sua porta, mas não gira maçaneta. É você que decide se quer deixa-lá entrar ou não. Portanto, não cometa os mesmos erros que eu cometi. Levante-se daí e faça acontecer. Beije quantas vezes puder, abraçe seus amigos e diga o quanto eles são importantes pra você. Vá até a casa da Garota dos seus Sonhos e diga que ela é o motivo do seu sorriso de todas as manhãs. Viva cada dia como se fosse o último. Sei que é um conselho meio clichê, mas é a pura verdade. O Amanhã pode ás vezes nunca chegar...
(Por: Lucas Almeida)
O relógio apontava: 01h47min, a mão do garoto repousava em seu cabelo, recém-lavado, com as gotas de água ainda caindo, lentamente. Os olhos esquadrinhavam o céu, negro, sem estrelas, e sem sinal da Lua. Enquanto a outra mão segurava o que restou de uma garrafa de Vodka. O celular jogado na cama vibrava silenciosamente, ele apenas olhava para ele, não tinha a mínima vontade de ver quem ligava. Depois de algum tempo, o celular parou, e então começa a tocar uma música lenta, que lhe trazia fortes lembranças do passado.
“Maldita mensagem” disse ele enquanto saia do computador e ia até a cama para ler a mensagem. Bufou quando o celular demorou a mostrar a mensagem, e novamente quando ele viu de quem era a mensagem. Jogou o celular na cama novamente. Não queria mais ter qualquer tipo de ligação com ela. Queria esquecer-se do tempo que sofreu por ela, e que agora ela corria atrás. A sina dele era viver sozinho. Era isso que pensava. Não pretendia mais estar com alguém. Sempre que se apaixonava, sofria. Agora ele queria apenas fechar-se no seu mundo. Mas a vontade de se entregar novamente ao amor foi grande, impulsivamente, ele levantou-se de novo, pegou o celular e leu a maldita mensagem: “Oi, amor. Desculpa ter te ligado assim, tão tarde. Eu só queria saber se você está bem. Dizer que te amo. É que eu estou com saudades. Estou carente de você… Quando a gente vai poder se ver de novo?”
O garoto foi responder a mensagem, mas sentiu, pela primeira vez em muito tempo, que o silêncio falaria melhor do que palavras. De repente, jogou o celular, novamente, na cama. Saiu do seu quarto, e foi até a sala, olhou para a chave do carro de seu pai, e espontaneamente tomado pela decisão, que julgava ser mais idiota a qual poderia tomar, pegou-lhe nas mãos. Ele podia ter sido o mais idiota antes, mas agora ele homericamente seria o idiota. Entretanto, ele sorriu com essa possibilidade. Faltavam pouco mais de dois meses para fazer dezoito anos, e ele já sabia dirigir. Seu pai não daria falta do carro, só acordaria às nove horas…
E assim, o seu impulso idiota, o fez pegar o carro. Seguiu pelas ruas, andando cuidadosamente para não chamar atenção. Parou o carro a frente da casa da garota. Olhou para o segundo andar, a janela do quarto dela estava aberta, a luz apagada, mas o reflexo da tela do computador iluminava, fracamente, o local. Ele percebeu, foi pegar o celular, mas percebeu que havia esquecido jogado em cima da cama. Se voltasse para casa para pegá-lo, não teria coragem para voltar, e reassumiria o seu franco e gélido coração.
Lembranças de um Doce Inverno...
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Passado,
Solidão
“Maldita mensagem” disse ele enquanto saia do computador e ia até a cama para ler a mensagem. Bufou quando o celular demorou a mostrar a mensagem, e novamente quando ele viu de quem era a mensagem. Jogou o celular na cama novamente. Não queria mais ter qualquer tipo de ligação com ela. Queria esquecer-se do tempo que sofreu por ela, e que agora ela corria atrás. A sina dele era viver sozinho. Era isso que pensava. Não pretendia mais estar com alguém. Sempre que se apaixonava, sofria. Agora ele queria apenas fechar-se no seu mundo. Mas a vontade de se entregar novamente ao amor foi grande, impulsivamente, ele levantou-se de novo, pegou o celular e leu a maldita mensagem: “Oi, amor. Desculpa ter te ligado assim, tão tarde. Eu só queria saber se você está bem. Dizer que te amo. É que eu estou com saudades. Estou carente de você… Quando a gente vai poder se ver de novo?”
O garoto foi responder a mensagem, mas sentiu, pela primeira vez em muito tempo, que o silêncio falaria melhor do que palavras. De repente, jogou o celular, novamente, na cama. Saiu do seu quarto, e foi até a sala, olhou para a chave do carro de seu pai, e espontaneamente tomado pela decisão, que julgava ser mais idiota a qual poderia tomar, pegou-lhe nas mãos. Ele podia ter sido o mais idiota antes, mas agora ele homericamente seria o idiota. Entretanto, ele sorriu com essa possibilidade. Faltavam pouco mais de dois meses para fazer dezoito anos, e ele já sabia dirigir. Seu pai não daria falta do carro, só acordaria às nove horas…
E assim, o seu impulso idiota, o fez pegar o carro. Seguiu pelas ruas, andando cuidadosamente para não chamar atenção. Parou o carro a frente da casa da garota. Olhou para o segundo andar, a janela do quarto dela estava aberta, a luz apagada, mas o reflexo da tela do computador iluminava, fracamente, o local. Ele percebeu, foi pegar o celular, mas percebeu que havia esquecido jogado em cima da cama. Se voltasse para casa para pegá-lo, não teria coragem para voltar, e reassumiria o seu franco e gélido coração.