De repente eu morri, e aqueles meus projetos, sonhos que um dia idealizei, se desaparecem junto comigo, e aquela ideologia de vida se perde em meio de um caixão coberto de flores, e junto delas muita dor e lágrima de uma família triste e abalada. E de repente tudo se acaba, aqueles momentos não mais existiram, e daqui pra frente nada mais importara, pois aqui não mais estou, e de nada adiantou tanto nervosismo e impaciências, de nada adiantou tantos medos e inseguranças, agora nada mais vale de nada, pois eu morri.
Não se desespere, ou chore pela minha ausência, acredite que a vida é assim, e por sempre saber disso vive ela da melhor maneira possível, só me desculpe por muitas das vezes ter sido idiota e ter me deixado me levar pela ira, ou até mesmo ter sido infantil. Acalme-se, a vida é um mistério, cujo seu verdadeiro significado eu irei descobrir agora.
Acho que todos nos sabemos quando estamos morrendo, eu estou com essa sensação nesses últimos dias, então resolvi escrever hoje esse texto, acho que mais como uma despedida mesmo, estou triste por ter que partir tão jovem, mas não sou eu quem determino isso, apenas aceito. E hoje estou aceitando minha dura e cruel realidade, obrigado pai, mãe, familiares, obrigado a todos vocês por sempre acreditarem em mim.
Ei, enchuque essa lagrima, eu estou bem acredite!
Agora, por um texto final eu digo adeus.
Não esqueçam de doar meus órgãos, afinal pra que eu vou precisar deles depois de morto?!
Pai, mãe, quando se sentirem sozinhos, ou minha ausência, olhem para dentro dos olhos um do outro, e me verão lá.
Um abraço meu,
Lucas Almeida
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