Essa história se passa em um lugar onde o tempo não tem importância, onde o sol não existe e a lua foi esquecida. O universo é limitado, e o que define tudo é o coração, o coração de um simples garoto, que teima em amar, sempre a pessoa errada, e até hoje não aprendeu o quanto isso pode ser doloroso.
A história começa quando ele ainda tinha seus simples quinze anos, mas isso não tem importância, pois o coração dele nunca ligou para idade. Ele só queria saber de amar. E amou, muito, uma garota, mais velha. Ela tinha meros dezessete anos, como se isso pudesse impedir algum tipo de amor que ele viesse a sentir. Mas o coração dela não era que nem o dele, e idade contava, e ela não queria amar alguém mais novo. E assim, o coração dela, diferentemente do dele, era obediente, e não o amou.
No ano seguinte, mas não estamos contando o tempo, ele já com dezesseis anos amou incondicional e irrevogavelmente uma garota mais nova. Dois anos mais nova que ele, ela tinha catorze anos, e ela tinha prometido não ficar com ninguém mais velho, e novamente, diferentemente do coração dele, o dela obedeceu, e não amou o garoto.
Mas ele não queria deixar de amar, mesmo que sofresse não se sentia bem algo que vai em bora, eternamente despedaçado!não amando ninguém. Amou a distância. Amou de perto. Amou não sendo correspondido. Amou sendo correspondido, mas fracassando. Mas por fim amou a sua vontade de encontrar um amor. Até fracassar pela ultima vez.
Seu coração já estava abalado, machucado, maltratado. Mas ele não queria deixar de amar. Mas o coração dele nunca foi obediente, e aos poucos foi se tornando vazio e frio. E o amor foi-se, e com isso, o pobre garoto, nunca mais pode amar. Nem a si mesmo.
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